O poder de compra dos portugueses aumentou sete por cento, desde a entrada do euro nos mercados financeiros, em 1999, e até final de Fevereiro último, permitindo às pessoas comprar produtos a um preço mais baixo nos países com quem Portugal mantém maiores trocas comerciais.
De acordo com o indicador harmonizado de competitividade elaborado pelo Banco Central Europeu (BCE), descontada a inflação de Portugal, e que mede as variações de preços de um país face aos preços nos países com que Portugal tem mais transacções comerciais, o valor aumentou de 100,70 no final de 1998 para 107,7 no final de Fevereiro de 2007. Este índice é uma medida semelhante à taxa de câmbio real efectiva, ou seja, representa o valor de uma moeda em relação a um cabaz de moedas corrigido pelo efeito de movimento de preços na economia, dando por isso um sinal da competitividade de um país face a terceiros. Com a apreciação da moeda e se a inflação não anular esse efeito, um país pode comprar mais bens gastando o mesmo dinheiro, pelo que o seu poder de compra sobe e foi isso que aconteceu em Portugal nesses cerca de oito anos.
Se se olhar para o período de tempo entre 2002, altura em que passou a haver o euro enquanto moeda física, e agora, então o aumento do poder de compra foi de quase 9 por cento. Só em 2000 e 2005 é que este indicador apresentou quedas, a que corresponde uma perda de competitividade. Todos os outros anos foram de aumentos de poder de compra.
Segundo o artigo anterior do 1º de Janeiro o nosso poder de compra aumentou. Só que anlisando bem verificámos que esse aumento se verificou em relação aos outros países com quem temos relações comerciais e não internamente. Pois se fôr só analisada a relação interna com toda a certeza que o nosso poder de compra diminui.
Um Abraço e bom fim-de-semana.
Meet the new boss, same as the old boss
Há 2 dias
1 comentário:
Tambem tenho essa sensacao cada vez que ai vou, e creio que a maioria dos habitantes concorda consigo!
Um abraco d'Algodres.
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