Diferenças ou talvez não, eis a questão?

Este caso que se passou agora no Porto, em que 14 adolescentes apedrejaram até à morte um sem-abrigo deve-nos deixar a pensar.

É preciso estarmos muito revoltados com a nossa vida e com a sociedade para chegar-mos a uma situação tão extrema, mas pode não ser só isso, basta imaginarem que para além do que a quase totalidade desses adolescentes passou a isso estiver associada uma formção social que não lhes permita tolerar as diferenças sociais.

Este é um problema que teremos que combater, quer com os nossos filhos ou com qualquer jovem ou criança com que lidemos; ensinar-lhes a respeitar os outros cidadãos e a aceitar as suas diferenças, mesmo que não partilhemos as mesmas ideologias, opiniões, tendências sexuais ou status social.

Pensem um pouco nisto e no vosso dia a dia ensinem os nossos jovens e as nossas crianças a respeitarem os outros.

Um abraço,

Pedro Gonçalves.