sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Desafio entre chás...


1. Referir quem ofereceu o selo:

Obrigada, A Minha Matilde & Cª.


2. Qual é o teu chá preferido?

Por acaso, não sou lá muito apreciador de chás. Só tomo no caso de estar doente; e aí tomo o chá de cidreira. 


3. Quantas colheres de açúcar costumas meter?


Duas, mas só no chá. No café deixei de o fazer.



4. Passar o selo a 6 pessoas:

Oféliazinha

Um Mimo, o meu cantinho

Boas Intenções

Desfragmentações

Asul

Blog do Zig

Comentar no blogue da Criadora entre chávenas de chá.


quinta-feira, 19 de agosto de 2010

O Fisco na Província

Novembro 1871.
"Em Abrantes - segundo informações de um amigo nosso, jurisconsulto ilustre - sucede este estranho caso:

Pela lei de 10 de Julho de 1843 só são obrigados ao imposto do pescado os pescadores que exercem a sua indústria em água salgada - e naquela parte dos rios somente até onde cheguem as marés vivas do ano.

Ora em Abrantes entende-se de um modo largamente torpe esta acção do fisco sobre a pesca. Vinte homens, extremamente miseráveis, que pescavam no rio - onde não podiam chegar marés vivas - e alguns mesmos que de todo não pescavam, foram obrigados a pagar o imposto do pescado! Uns não se defenderam desta extorsão por pobríssimos: outros não se defenderam em virtude da ideia popular na província - de que, com o fisco, paga-se sempre e nunca se questiona, porque naturalmente depois é-se obrigado a pagar mais.

Isto constitui puramente, numa linguagem talvez plebeia, mas exacta, um roubo. Obrigar um pescador do rio a pagar o imposto do pescador do mar, é (além de uma confusão deplorável do velho e respeitável Oceano com qualquer fio de água que murmura e foge) um sistema extremamente parecido com o que empregam as pessoas estimáveis que nos metem a mão na algibeira e levam para casa o nosso lenço. Nós não desejamos embaraçar os negócios fiscais. Somente nos parece que impor a qualquer cidadão, mesmo quando não pesque, o imposto do pescado, é um expediente sumamente complicado. E o fisco, que deve ser parcimonioso do seu tempo e dos seus recursos, tem um meio mais singelo e mais expedito, que consiste em se aproximar de qualquer, e gritar-lhe pondo-lhe uma carabina ao peito:
— Passe para cá o que leva na algibeira!

Estes processos do fisco, que se repetem arbitrariamente em toda a província e que são sem dúvida um dos recursos do Estado, parecem-nos imprudentes - porque estabelecem confusão. Há por essas estradas isoladas, em certas vielas de cidades mal policiadas, nos pinheirais, nos sítios ermos e amados da sombra, uma espécie de cidadãos, de resto singularmente diligentes, que se deram por missão suspender por um momento as pessoas que passam, e pela maneira mais delicada tirar-lhes o dinheiro, os relógios e outras insignificâncias. Por seu lado o fisco costuma deter os cidadãos, e sob qualquer pretexto (como por exemplo no caso de Abrantes, por serem pescadores de água salgada) exigir-lhes uma quantia e entregar-lhes um recibo. Estes dois processos, o do fisco e o dos senhores ladrões, oferecem uma tal similitude que pedimos ao Governo que distinga por qualquer sinal (um uniforme por exemplo), estas duas estimáveis profissões; para que não suceda que os cidadãos se equivoquem e que vão às vezes lançar a perturbação na ordem social, confundindo o facínora e o funcionário - apitando contra o fisco e pedindo humildemente recibo ao salteador!"

Eça de Queiroz, O fisco na província (Uma Campanha Alegre, vol. I, cap. XLVIII)

De uma actualidade tão actual.

Obs.: Texto visto aqui. Por ser tão actual em termos de mentalidade tinha que o colocar aqui. O blog onde achei esta pérola ( http://dias-com-arvores.blogspot.com/ ) é um bom hino à natureza e um bom manancial de conhecimento acerca da fauna e da flora. Recomenda-se a visita sem dúvida.


sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Heroes & Saints - Nicolaj Grandjean

Turn the lights down
Rest your case
Leave me lonely, sugar
This honeymoon is alright
State your rights lightly
Leave your wicked minds outside
Time has come, to rest these tired eyes
Forever on, these sacred given vows will sit around by me They're stronger than anything, than anything

Night is alright
Night is okay
Inside your arms the right fire
God forbid, we'll get ourselves burned!
Heroes and saints, better stand by our side now
By our side

Reason says -
Please don't break,
Fortune is the way it swings
Surely we'll get by.
The reason lives, and whenever I preach
Deep within, these promises fade.
For lullaby song on these nights of ours
Place our bets in here
To be stronger than anything
Than anything

Night is alright
Night is okay
Inside your arms the right fire
God forbid, we'll get ourselves burned!
Heroes and saints, better stand by our side now

Night is alright
Night is okay
Inside your arms the right fire
God forbid, we'll get ourselves burned!
Heroes and saints stand by our side now

Night is alright
Night is okay
Inside your arms the right fire
God forbid, we'll get ourselves burned!
Heroes and saints stand by our side now

On these lonely nights of ours