quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007

Bons tempos...

Ontem lembrei-me que eu aí até aos meus catorze anos não tinha lá um grande sentido de humor quando as piadinhas eram sobre mim.
Nessa altura não achava lá muita piada porem-se a fazer ou a dizer piadas sobre mim, mas como é óbvio fazia de conta que não me chateava muito com elas. Ao inverso já nessa altura gostava muito de brincar e pôr-me com piadas sobre os colegas de escola.
Nessa altura percebi que tinha que aceitar que os meus colegas brincassem comigo, pois eu fazia o mesmo com eles; e hoje posso dizer que além de aceitar bem as brincadeiras ou as piadas sobre mim ainda me rio com elas.

Quando estava a tirar o curso de contabilidade havia uma colega minha chamada Ângela que não achava lá muita piada quando brincávamos com ela ou dizíamos piadas sobre ela, só que por azar para além de não gostar ainda o manifestava e aí eu ainda a picava mais; mas ao inverso gostava de brincar connosco ou dizer piadas sobre nós.
Foram grandes esses tempos que passei no curso de contabilidade. Ainda no outro dia encontrei uma colega de curso no hi5 e fiquei um pouco a relembrar-me desses velhos tempos.


Um Abraço,


Pedro Gonçalves.

terça-feira, 27 de fevereiro de 2007

Férias para breve...

Já passaram quase seis meses desde que passei a acumular dois trabalhos e o mais complicado ao longo deste período foi a imensa falta de tempo para fazer as coisas que mais gosto como por exemplo estar com as amigas (os), ver o meu Porto, acompanhar o futebol e estar mais por dentro da blogosfera.
Neste período o máximo de dias que descansei seguidos foram três dias quando o café aonde tenho o part-time mudou de nome e foi sujeito a uma pequena remodelação. Fora esse curto descanso só parei um dia completo no dia Natal e outro no dia 1 de Janeiro deste ano.

Sinto-me um bocado cansado, mas felizmente estou quase a ir de férias, mais duas semaninhas e estou de férias dos dois trabalhos durante uma semana inteira.
Vou aproveitar para ir até à casa do meu tio que mora no Rogil em Aljezur, pois já há uns meses que ele me anda a dizer para eu ir lá passar uns dias.


Um Abraço,


Pedro Gonçalves.

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2007

"O Filho de Odin"

João Zuzarte Reis Piedade

Pelo Natal ofereceram-me este livro e depois de o ler chego à conclusão que o mesmo tem alguns bons condimentos, tais como imaginação e fantasia.
No entanto também denoto que este livro tem grandes lacunas no desenvolvimento da história e na explicação de muitos dos factores que vão acontecendo ao longo da mesma, mas tal deve dever-se ao facto do escritor ser ainda muito jovem e estar a iniciar-se nestas lides.

Já li em outros espaços de debate fortes críticas ao autor, e acho que apesar de terem um bocado de razão em algumas partes, acho que as mesmas são mais movidas pelo facto de o autor ter saído da classe alta, pois se o mesmo fosse da classe pobre teriam enaltecido a seu livro ao invés de o criticar.
Na minha opinião ele ainda tem muito a aprender e a sua escrita terá que ter muito mais consistência e coerência de ideias do que as que pôs neste primeiro livro.


Um abraço e boa semana,


Pedro Gonçalves.

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2007

Ponte da Barca

Eu sou natural do concelho de Ponte da Barca, da freguesia de Paço Vedro de Magalhães. Segue um breve trecho sobre o concelho.


Ponte da Barca é uma vila portuguesa no Distrito de Viana do Castelo, região Norte e subregião do Minho-Lima, com cerca de 2 300 habitantes.

É sede de um município com 184,76 km² de área e 12 909 habitantes (2001), subdividido em 25 freguesias. O município é limitado a norte pelo município de Arcos de Valdevez, a leste pela Espanha, a sul por Terras de Bouro e Vila Verde e a oeste por Ponte de Lima.

O concelho recebeu foral de D. Teresa em 1125.

Alguns dados do Concelho:


Área: 184,76 km²

População: 12 909 hab. (2001)

Densidade populacional: 70 hab./km²

Número de freguesias: 25

Fundação do município(ou foral): 1125

Região: Norte

Sub-região: Minho-Lima

Distrito: Viana do Castelo

Antiga província: Minho

Orago: São João Baptista

Feriado municipal: 24 de Agosto

Código postal: 4980

Sítio oficial: http://www.pontedabarca.com.pt

Fonte: Wikipédia.

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2007

Coisas de Homens...

Há coisas engraçadas nesta sociedade sendo que uma delas é a incapacidade do homem em admitir que gosta de coisas que a generalidade dos outros homens acha que são coisas de mulher ou de maricas.

Desde músicas mais soft ou que as gajas é que costumam ouvir, passando por uma panóplia de coisas e acabando em ler revistas feitas para mulheres
.
De certeza já se perguntaram porque é que quase todos os homens escondem esses pormenores; e a resposta é óbvia; os homens escondem esses pormenores pelo simples facto de aos olhos dos outros homens serem logo apelidados de maricas.

Claro que nos seus recônditos quase todos os homens já ouviram músicas de mulheres ou já leram revistas de mulheres, e em público já se vestiram com cores mais berrantes ou chegaram a um qualquer café e pediram um chá; não querem mas é admiti-lo.


Um Abraço e bom Carnaval,



Pedro Gonçalves.

terça-feira, 13 de fevereiro de 2007

À Tua Memória Mano

Há oito anos atrás vivia, por cima de um café junto à estrada, com a minha família em Cavadas, Paço Vedro de Magalhães em Ponte da Barca e nesse tempo estava eu no 2º ano do curso de Técnico de Contabilidade e Gestão em Mazagão – Braga.

Dia 13 de Fevereiro de 1999, era um sábado e aí mais para o fim da manhã veio a minha mãe acordar-me a dizer que o meu irmão estava a jogar à bola e que a bola foi para a estrada e ele foi atrás dela, sendo vítima de um brutal atropelamento. Foi uma das semanas mais duras e ingratas até hoje na minha vida, e se pudesse mudar algo na minha vida era de certeza esse dia que mudava.
Naquela altura a música dava-me uma certa serenidade e calma interior e ainda me lembro de duas das músicas que na altura eu ouvia bué, era a “Life” da Des`ree e o “Big Big World” da Emilia Rydberg.
No domingo da semana a seguir, dia 21 de Fevereiro de 1999, ligaram do hospital de S. João no Porto aí por volta das 6.30h da manhã a dizer que ele tinha falecido, e lembra-me que chorei um bom bocado. O meu irmão chamava-se Marco Paulo Gomes Gonçalves.
No funeral dele tive que ficar com o meu pai e não acompanhei o funeral, pois o meu pai ficou bastante perturbado com a morte dele.
Eu conheço o rapaz que o atropelou, chama-se Paulo, e de início até falei com ele na boa, mas mais tarde quando o via sentia uma certa raiva dele, talvez por sentir que esta vida por vezes é muito injusta. Hoje se o voltar a ver já o encaro com outros olhos.

A Religião Católica diz-nos que há um Deus (as outras também dizem que o há, mas eu falo da católica porque foi nela que eu foi educado), mas já faz hoje quase oito anos que toda a minha fé e esperança nesse Deus se perderam definitivamente, pois foi nesta data que começou o princípio do fim da vida de meu irmão Marco.
O Marco era um miúdo espectacular, bondoso e muito bem-educado com as outras pessoas; que gostava imenso de jogar à bola e de andar sempre com o nosso outro irmão, o Rui (um ano mais novo) e com um outro amigo deles chamado Marcos (este miúdo é surdo-mudo), que eles carinhosamente chamavam “Mátitos”.
Deles os dois com quem tinha mais afinidades era com o Marco, talvez por ele ter uma personalidade mais parecida com a minha; sendo que passava alguns dos tempos livres com ele a jogar à bola ou a conversar. Se tivesse continuado cá ter-se-ia tornado, não tenho dúvidas disso, um grande homem.

Eu já uns dois ou três anos antes desse trágico acontecimento colocava em causa a existência desse mesmo Deus, tendo em conta todas as injustiças que são perpetradas por esse Mundo fora.
Como é óbvio tenho perfeita consciência que a causa de todas as injustiças e males que existem no mundo são pura e exclusivamente culpa do homem, mas a existir esse Deus talvez ele fizesse uma pequena luzinha aos homens que tendem a tentar autodestruir-se e a destruir os outros, de molde a que os colocasse no caminho correcto.

É por demais óbvio que se esse Deus existisse, esperaria que eu tivesse mais de cinco anos para ver o meu avô falecer com pouco mais de cinquenta anos vítima de atropelamento perto de casa; não deixaria que o meu irmão deixasse este mundo com apenas doze anos, também atropelado a poucos metros de onde o meu avô o havia sido e muito menos deixaria acontecer coisas iguais ou piores a outras pessoas.

Para sempre ficarão as saudades e a lembrança de ti, mano.



Um Abraço,


Pedro Gonçalves.

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2007

Referendo IVG

Do referendo de ontem tirando a esperada e concludente vitória do sim, fica na retina o elevado número de eleitores que se abstiveram.

ELEITORES QUE SE ABSTIVERAM - 4 981 015

ELEITORES QUE VOTARAM - 3 851 613

SIM - 2 238 053

NÃO - 1 539 075


Em relação ao último referendo a abstenção diminuiu consideravelmente, mas mesmo assim ainda não diminuiu para números razoáveis, pois basta ver que mais de metade da população eleitora se absteve de participar neste referendo em que se tratava de um assunto extremamente importante para a sociedade portuguesa.

Talvez com o passar dos anos e com uma juventude mais dinâmica e aguerrida estes números possam vir a mudar, assim eu o espero.

Um Abraço e Boa Semana,


Pedro Gonçalves.

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2007

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2007

Para ti.

Mano

Leonardo


Mano, você é meu sangue, mais que um amigo
Me dizia coisas que até hoje eu sigo
E será pra sempre um pedaço de mim

Mano, cantar ao seu lado me deixou orgulhoso
Agradeço a Deus, foi maravilhoso
Eu sempre sonhei com imagens assim
Mano, eu me lembro do nosso pequeno universo
O primeiro acorde, os primeiros versos
Parei pra pensar hoje no camarim

Juntos, nós fomos a voz de uma linda canção
Digo a você lá do fundo do meu coração
Nossa missão foi cantar e levar alegria
Mano, você é a letra, eu sou a melodia

Mano, você sempre foi mais que um companheiro
Nas horas difíceis foi tão verdadeiro
Me deu a certeza que no fim vou vencer

Todas as dificuldades, muralhas, barreiras
Você me dizia que depois da poeira
Um lindo horizonte vai aparecer
Mano, as suas palavras me fizeram de aço
E hoje eu sei que em tudo que eu faço
Eu posso cantar e contar com você

Juntos, nós fomos a voz de uma linda canção
Digo a você lá do fundo do meu coraçãoNossa missão foi cantar e levar alegria
Mano, você é a letra, eu sou a melodia (2x)

Mano, você é a letra, eu sou a melodia
Mano, você é a letra, eu sou a melodia.

Via: http://www.letras.mus.br/

terça-feira, 6 de fevereiro de 2007

Muhammad Yunus

Foi-lhe atribuido em 2006 o Prémio Nobel da Paz pelo trabalho levado a cabo ao longo de quase três décadas no combate à pobreza. Criou e implementou o conceito do microcrédito, que residia em conceder crédito não aos pequenos produtores, mas sim às populações pobres que não têm acesso a qualquer tipo de crédito.

"Morando no Bangladesh, um pequeno país no subcontinente Indiano, com 130 milhões de habitantes, uma renda per capita de cerca de US$ 300 e com 62% da população analfabeta - para onde retornou após ter estudado economia nos Estados Unidos, como bolsista do programa Fulbright - o Professor Yunus lecionava Teoria Econômica na Universidade Chittagong, enquanto tentava descobrir como poderia utilizar tanta "teoria" para resolver o simples problema das pessoas que morriam famintas a seu redor.
Yunus atribui a origem de sua visão a um encontro fortuito, em Jobra, com Sufia Begum, uma jovem de 21 anos que lutava desesperadamente para sobreviver. Para poder trabalhar Sufia tinha tomado emprestado cerca de 25 centavos de dólar americano a um agiota de seu bairro, que lhe cobrava juros de 10% ao dia. Com esse dinheiro, Sufia comprava bambu para fazer tamboretes. De acordo com o "contrato de empréstimo", Sufia era obrigada a vender seus tamboretes exclusivamente ao agiota que lhe financiara e que pagava um valor muito abaixo do valor de mercado. Assim Sufia conseguia obter um "lucro" de cerca de 2 centavos de dólar. Para todos os efeitos a condição de trabalho de Sufia era equivalente à de escravo.
Yunus encontrou 42 mulheres em Jobra nas mesmas condições e resolveu, ele mesmo, emprestar-lhes seu próprio dinheiro a taxas bancárias normais. Inicialmente emprestou 27 dólares, aproximadamente 62 centavos por tomadora.
Surpreendentemente, Yunus recebeu de volta, com pontualidade, o capital e os juros de todos os empréstimos que fizera Isso lhe deu a idéia que talvez fosse possível expandir esse processo."


Partindo desta ideia inicial, "entre o período de 1976 a 1979 o Professor Yunus expandiu esse tipo de operação em Jobra e nos vilarejos vizinhos. Em 1979 o projeto de Yunus obteve o apoio do Banco Central do Bangladesh, bem como dos bancos comerciais que haviam sido nacionalizados, extendendo-se para o distrito de Tangail, no norte de Dhaka, a capital do Bangladesh. Obtendo sucesso também em Tangail o projeto foi ampliado para outros distritos no país.
Em outubro de 1983 o projeto do "Grameencredit" (crédito rural, em bengali) deu origem ao Grameen Bank , ou Banco Rural. Hoje em dia 90% das ações Grameen Bank pertencem às populações rurais pobres que ele serve e 10% ao governo de Bangladesh."


Yunus poderia ter sido um dos mais importantes homens na Economia norte-americana, mas preferiu abdicar disso em prol de uma causa na qual acreditava. Se como Yunus existissem mais pessoas a lutar em prol da erradicação da pobreza, de certeza que a mesma já não existiria.

Bem haja por existir e por ter tido a coragem de seguir em frente com essa causa.

Fonte: Wikipédia.

Um Abraço,


Pedro Gonçalves.

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2007

Gripe das Aves II

Como já tinha dito em tempos a gripe das aves não iria dar em quase nada. Passado estes meses todos volta-se a falar da mesma, porque milhares de portugueses que trabalham nos 57 aviários da empresa Bernard Mat-thews, que sofreu um surto de gripe das aves nas suas instalações de Holton, no sudeste de Inglaterra, correm o risco de perder os empregos.

Como se vê o risco maior desta epidemia são os danos colaterais que a mesma pode causar, e não os danos directos.

Fonte: Correio da Manhã.

Um Abraço e boa semana.