sexta-feira, 30 de dezembro de 2005

Bater No Fundo

É pá um gajo aguenta quase tudo neste país, mas virem roubar mais trinta e cinco cêntimos (0,35€) ao pobre e ainda dizerem que fumar é vício de ricos(até parece que só os ricos é que elegerem esse pseudo político ou pseudo pessoa, como quiserem) só podem estar a tentar achar-me com cara de anjinho. E se hà coisa que eu não sou é anjinho, pra vir cá um tipo desses armado em chico esperto a tentar enr***-me com essa treta. Acho que todo o português pensante percebe que esse menino vai mas é roubar 35 cêntimos cá ao zé povinho pra dar lá aos amigos dele que não conseguem sustentar o tal vício de ricos. É Lindo ou Não é Este nosso País, desde que governado por esses extraordinários políticos que por cá abundam???????????????

Pensem só um pouco nisto, e já agora digam-me o que acham desta treta do Filósofo Sócrates.

Um Abraço,

Pedro Gonçalves.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2005

O Vazio Para Onde Caminhámos

Este nosso pequeno país chamado Portugal chegou a um estado tal que quase tudo é permitido, senão vejam o seguinte:
- Nas últimas eleições autárquicas foi permitido a candidatos a braços com a justiça concorrerem a elas. Alguns destes candidatos estão envolvidos em processos judiciais relativos a aproveitamento em benefício próprio de meios públicos, factor este que não os demoveu de concorrer moralmente, visto que legalmente tal era possível devido ás leis por que se rege o país. Infelizmente o povo português em vez de lhes mostrar um cartão vermelho e impedir a eleição destes mesmos preferiu voltar a elegê-los. Isto denota que o nível geral de instrução está aquém do desejado e esperado. Na nossa classe política quem por lá anda são os mesmos de à sensivelmente duas décadas, o que na minha opinião é tempo demais, estando na altura de a mesma ser reformada com pessoas dinâmicas, empreendedoras e com mais sentido evolutivo para o pais.
- A corrupção, a promiscuidade e o tráfico de influências (vulgo designado por favores) são factores que regra geral saem incólumes a quem os comete, porque são os que têm mais poder, influências ou dinheiro quem os pratica. Um outro aspecto interessante tem a ver com as declarações de rendimentos facultadas às finanças quer por pessoas singulares quer por pessoas colectivas (sociedades), porque nelas uma parte significativa dos portugueses não declara o valor que realmente aufere de rendimentos. Isto não é muito sintomático até porque a generalidade dos portugueses acha que fugir ao fisco é um acto de heroísmo, em vez de ser precisamente o contrário. Esquecem-se essas mesmas pessoas que para um país progredir e para a melhoria das condições de vida da população são necessários meios económicos, meios esses que provêem em grande parte dessas receitas.

- Na Cultura as coisas também andam mal, visto que os portugueses só se interessam por programas televisivos sem conteúdo ou com pouco nível educativo. Os hábitos de leitura são muito fracos, para verificar tal basta perguntar à generalidade dos portugueses qual foi o último livro que leu e a resposta será que não se lembra (provavelmente porque a última vez que leu foi no século passado) ou então que não tem muita pachorra para ler.
As artes como a pintura ou a escultura passam ao lado do quotidiano do povo português.

Eu, felizmente, sou um dos que acha que os políticos actuais devem ser substituídos por outros com mais dinamismo, perseverança e motivação para modernizar e dinamizar o país; a corrupção e a falsidade nos rendimentos declarados ao fisco deve passar a ser punida severamente; os programas televisivos com mais conteúdo educativo são os que me fascinam e não os pseudo programas e para finalizar gosto imenso de ler, sendo que o livro que estou a ler actualmente è “Viver para Contá-la” do Gabriel García Marquez (ambos são bastante bons).

Pensem só um pouco nisto.

Um Abraço.
Pedro Gonçalves

quarta-feira, 28 de dezembro de 2005

A Vida Alheia

As pessoas têm uma forte tendência a preocuparem-se e a falarem da vida dos outros, o que não me surpreende muito visto que assim essas pessoas tentam passar uma imagem de que na delas tudo é um mar de rosas, o que na generalidade dos casos não é bem assim.
Este é um fenómeno social bastante grande, com maior incidência nos meios mais pequenos, o qual eu já observei inúmeras vezes quer em relação aos outros quer em relação a mim próprio. Há algumas pessoas que pensam que tal só ocorre no meio em que vivem, o que é totalmente falso, visto que eu já morei em várias aldeias (Paço Vedro de Magalhães, Vade S.Pedro, Lavradas, etc), em duas Vilas (Arcos de Valdevez e Ponte da Barca) e até já em diferentes pontos do país (No Norte e no Sul em Quarteira e Loulé) e tal facto ocorria em qualquer destes pontos; como em conversas com pessoas que moram noutros sítios verifiquei que o mesmo também acontecia.
Algumas das conclusões que se podem tirar é que as pessoas gostam de cobiçar o que os outros têm e elas não, falam da vida alheia com a vizinhança para se esquecerem dos problemas que têm debaixo dos seus tectos ou então pensem um pouco melhor se a ideia de falar dos outros não é esplêndida visto que assim as atenções estão desviadas e concentradas nesses mesmos e não em nós.
Meditem um pouco sobre este assunto, e da próxima vez que pensarem em falar da vida dos outros olhem para os problemas que têm na vossa (Só para os que se preocupam em falar da vida dos outros).
Um Abraço,

Pedro Gonçalves